quinta-feira, 18 de março de 2010

Providências em BH para a Copa 2014 beneficiam população

Representantes do governo de Minas e da Prefeitura de Belo Horizonte discutiram na tarde desta quinta-feira, durante o painel Copa 2014, no 36º Congresso Brasileiro de Cronistas Esportivos, as providências em curso e as que ainda precisam ser tomadas para que o estado e a capital possam sediar jogos da competição mundial de futebol, dentro de quatro anos.

Segundo o gerente do projeto Copa 2014 do governo mineiro, Fernando Ladeira, estão sendo desenvolvidos projetos para a reconstrução do Mineirão tanto na parte interna como na parte externa, de acordo com as exigências da FIFA. Ladeira destacou, entre as obras previstas, uma ligação de acesso do Mineirão ao Mineirinho com o objetivo de melhorar as condições locais para a imprensa.

Ele também citou o rebaixamento do gramado para permitir uma melhor visão dos jogos. O gerente afirmou que o fosso de segurança do Mineirão será mantido, mas apenas para o escoamento de água, tendo sua profundidade reduzida de três metros para um metro. Já a distância do público para o gramado será de 20 metros e haverá a instalação de novos acentos cobertos onde hoje está o setor de Geral. A capacidade total do estádio será de cerca de 70 mil pessoas.

Já segundo Flavia Rohlfs, gerente do projeto sustentador para a Copa 2014, da PBH, a prefeitura da capital terá uma receita adicional de cerca de R$ 1 bilhão, em recursos federais, para melhorias nas estruturas de mobilidade urbana. Parte dessas melhorias já está sendo realizada. Flávia citou como exemplo a duplicação da Avenida Antonio Carlos.

O empresário e cronista esportivo Emanuel Carneiro, da Rádio Itatiaia, que também participou do painel, destacou a importância de a capital mineira ter sido escolhida como sede para a Copa do mundo. “A estrutura criada será utilizada pelo povo belo-horizontino após a copa. Isso vale para o transporte, a rede hoteleira, o turismo, mas, principalmente, para o esporte”, disse.


Ouça abaixo um trecho da entrevista de Emanuel Carneiro:

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