sábado, 20 de março de 2010

Congresso promove encontro de gerações

Foto: Carlos Junio

Apesar de estilos e trajetórias diferentes, Vanderlei Luxemburgo (Atlético) e Mauro Fernandes (América) pertencem à mesma geração de treinadores. Ambos iniciaram suas carreiras na década de 1980, mas Carlos Alberto Silva, atualmente aposentado, é de outra época. Os três se encontraram durante o 36º Congresso Brasileiro de Cronistas Esportivos, e durante o café da manhã, antes de irem para o auditório da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte, trocaram experiências.

Fernandes, apesar de não ser tão conhecido quanto os outros dois, é um técnico que já percorreu diversos clubes do Brasil, principalmente na região Nordeste, sendo campeão em diversos estados. Do seu currículo constam três campeonatos pernambucanos conquistados. Luxemburgo o classificou como um técnico promissor e que, assim como ele, faz parte do time dos técnicos linha dura.

O treinador do Atlético dispensa apresentações. Para muitos, ele é uma sumidade no futebol. Luxemburgo também tem um currículo extenso, mas sempre se concentrou nos times da região Sudeste, onde há maior visibilidade. Luxemburgo teve uma trajetória, em alguns aspectos, muito semelhante à de Carlos Alberto Silva. Ambos se destacaram em equipes do interior de São Paulo, os dois tiveram experiência no exterior. E a maior coincidência: tanto um quanto o outro passaram pela seleção brasileira e não tiveram sucesso.

Para Carlos Alberto, os dois mais jovens representam um futebol mais técnico e mais profissional, enquanto ele é de uma época mais poética, em que não havia tantos aparatos para auxiliar nos trabalhos com os atletas. “Eu e Telê vivemos uma época linda do futebol”, disse o ex-treinador, fazendo menção de Telê Santana.

Parcimonioso com as palavras, como de costume, Carlos Alberto se disse calejado com o esporte. Em determinado momento, afirmou que perdeu uma parte importante de sua vida por causa do trabalho. A educação dos filhos, delegou à esposa, tornando-se ausente.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Luxemburgo e Carlos Alberto Silva são destaque no Congresso da AMCE

Os treinadores Vanderlei Luxemburgo e Carlos Alberto Silva, atualmente aposentado, foram o ponto alto do último dia de painéis no 36º Congresso Brasileiro de Cronistas Esportivos.

Luxemburgo, que comanda o Atlético, falou sobre a delicada relação entre técnicos e jornalistas. Carlos Alberto Silva, que comandou a seleção brasileira na década de 80 e hoje está aposentado, ressaltou a importância do evento para o desenvolvimento do futebol em Minas Gerais. Confira na reportagem do aluno Márvio Gonçalves.


Matéria com Luxa e CASilva
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Palavras do diretor da Estácio motivam Vital Bataglia

As palavras do diretor da Faculdade Estácio de Sá, Érico Ribeiro, na abertura do 36º Congresso Brasileiro de Cronistas Esportivos, motivaram o jornalista Vital Bataglia, que no dia seguinte falou sobre a relação da imprensa com a seleção brasileira de futebol ao longo dos anos. Confira na reportagem do aluno Márvio Gonçalves.




Entrevista Vital Batalgia
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PC Vasconcelos fala sobre o que é preciso para ser um bom jornalista

O chefe de redação do canal SporTV, Paulo César Vasconcelos, participou na manhã de quinta-feira do painel "Cobertura Jornalística", durante o 36º Congresso Brasileiro de Cronistas Esportivos, no auditório da Estácio BH. O painel reuniu ainda o jornalista e bacharel em Direito Vital Battaglia e outros convidados.

Na entrevista abaixo, concedida a Márvio Gonçalves, PC fala sobre as qualificações necessárias para que jornalistas exerçam bem a profissão, não importa em que editoria:


Paulo Cesar Vasconcelos
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PC Vasconcelos 2
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Diversão fecha sequência de palestras

O encerramento do terceiro dia do congresso esportivo promoveu um ambiente de descontração e relaxamento aos profissionais de comunicação. Após três dias de palestras, debates e discussões acaloradas, os cronistas puderam aproveitar alguns momentos de lazer e relaxamento no auditório do Clube dos Oficiais da Polícia Militar de Minas Gerais. Para palestrar sobre as responsabilidades que um jornalista deve manter na realização de seu trabalho, o ortopedista Ambrósio Moreira Félix, que atua como mágico com o apelido Bill Morélix, foi contratado para prender a atenção dos participantes.

Dr. Ambrósio Moreira, o Bill Morélix. Foto: Dany Starling

Em seguida, foi a vez do jornalista, advogado, técnico em segurança do trabalho, radialista e, nas horas vagas, humorista Mário Brito dar o ar da graça com suas histórias e pensamentos sobre o mundo do futebol. Bem humorado, o jornalista teve de encerrar sua exibição um pouco mais cedo em razão do tempo escasso, mas não sem antes brincar com um participante que dormia no fundo do auditório. Entretanto, a apresentação de Mário foi um pouco ofuscada pela ansiedade dos participantes em conferir o desfile de modelos que ocorreria após a seção de humor.

Jovens modelos, rapazes e moças, desfilaram com os uniformes da AMCE (Associação Mineira de Cronistas Esportivos), do América, Atlético e Cruzeiro. Foi o ponto alto no encerramento do dia. Ao final, foram sorteadas camisas e kits dos principais times mineiros entre os profissionais do jornalismo esportivo.

Modelo desfila com uniforme do América

Arbitragem em foco

Painel "Arbitragem". Foto: Aline Freitas

“Dedicação e motivação são palavras fundamentais na vida dos árbitros”. A frase é do diretor de arbitragem da Federação Mineira de Futebol (FMF), Jurandy Gama. De acordo com ele, para se tornar um bom profissional da arbitragem deve-se dedicar única e exclusivamente à profissão. Mas, hoje, as condições não são tão favoráveis a isso, já que falta uma maior estrutura para atender as necessidades da equipe de arbitragem.

Para suprir a falta de estrutura, Jurandy trouxe uma novidade durante o painel sobre arbitragem do 36º Congresso Brasileiro de Cronistas Esportivos, realizado no auditório JK da Faculdade Estácio se Sá de Belo Horizonte, hoje à tarde. Trata-se da criação do Centro de Treinamento da Arbitragem, que será implantado em um dos campi da Universidade Federal de Minas Gerais, com previsão para início das atividades no segundo semestre de 2010.

O coordenador científico Alexandre Paolucci, outro participante no evento, afirmou que a arbitragem deve passar por um processo de modernização. “O futebol é um dos esportes que mais evolui no Brasil, em relação à preparação física, e os árbitros devem evoluir também, já que são profissões que exigem muito esforço”, disse.

Para essa evolução, existem os projetos de capacitação para os profissionais. Dentre eles, destacam-se o curso de formação básica, no qual será iniciado o trabalho de arbitragem; o curso profissional, dedicado a árbitros já experientes; e o curso para árbitros mirins, que leva profissionais às escolas para que crianças se interessem e queiram se tornar futuros juízes esportivos.

Quanto ao uso de tecnologica para reduzir erros de arbitragem, Jurandy e Alexandre disseram que esas ferramentas são aliadas importantes para a profissão, pois podem dar suporte em eventuais dúvidas no decorrer de uma partida. Os dois não concordam, no entanto, com o fato de haver paralisação nos jogos para que os árbitros assistam às imagens e decidam o “lance”.

Dirigente diz que cor-de-rosa é para quem pode

Foto: Carlos Junio

O presidente do Atlético, Alexandre Kalil, chamou para si a responsabilidade pelo novo uniforme do Galo – a camisa de treino, lançada esta semana, é cor-de-rosa – e adotou o mesmo rosa como cor predileta. Na tarde da última quinta-feira, durante o 36º Congresso Brasileiro de Cronistas Esportivos, Kalil compareceu ao auditório da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte vestido com uma camisa social na mesma tonalidade do polêmico uniforme. A escolha deixou claro que sua intenção era polemizar.

As piadas foram inevitáveis, mas o presidente saiu sempre com o mesmo discurso: “Rosa é só para quem pode usar”. Zezé Perrella, presidente do Cruzeiro, que também estava no congresso, não poupou em ironia. “Eles demoraram 102 anos para sair do armário”, brincou.

Mesmo com as críticas e piadas da torcida adversária, a camisa rosa foi um sucesso e esgotou nas lojas. Segundo Kalil, uma nova remessa foi providenciada.