Congressistas e técnicos dos clubes mineiros discutem sobre a Copa do Mundo no Brasil. Foto: Camila Freire
De acordo com o palestrante Jorge Brant, foram feitas algumas mudanças logísticas para recepcionar a imprensa na Copa deste ano, que será realizada na África do Sul. A expectativa é que cerca de quatro mil profissionais da mídia impressa e 900 fotógrafos trabalhem na cobertura deste evento. Além disso, espera-se que uma média de 20 mil jornalistas de rádio e TV, tanto aqueles que possuem direitos de transmissão quanto aqueles que não possuem, e três mil websites acompanhem os jogos. “A Federação Internacional de Futebol (Fifa) acha conveniente que seja estabelecido um limite de acesso aos estádios para a imprensa. Nos campeonato anterior 144 lugares, que foram destinados à imprensa, ficaram vazios. Há profissionais que não aparecem no dia do evento e acabam prejudicando a gente porque essas cadeiras poderiam ter sido destinadas à venda de ingressos”, afirma Brant.
Brant reclama do comportamento de alguns jornalistas na cobertura dos jogos. Ele diz que existem áreas dentro dos estádios que são destinadas para a imprensa, mas muitos repórteres se posicionam nas laterais do campo para entrevistar os jogadores e isso acaba prejudicando o jogo. “Deveriam ser feitas conferências de imprensa com os treinadores após os jogos para evitar tumulto durante a partida”, aponta.
Brant afirma ainda que, para a Copa deste ano, os estádios irão disponibilizar acesso à internet gratuita para os jornalistas e ônibus para deslocar as equipes para os locais onde serão realizados os treinos dos times e os hotéis em que os jogadores ficarão hospedados. “O Rio de Janeiro vai ter que adequar os estádios com mais mil lugares para a imprensa, com bancadas de trabalho para a Copa de 2014”, enfatiza.
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