Para Paulo César Vasconcelos, esses desafios afetarão de forma positiva a imprensa esportiva. Ele afirma que as diversas limitações, como treinamentos com portões fechados, exigirão cada vez mais do jornalista a capacidade de “pensar e criar”. O chefe de redação acredita também que a figura do pauteiro será mais valorizada nas redações, uma vez que as coberturas “a varejo”, que apenas divulgam declarações, tendem a perder espaço. “Será preciso pensar nas outras histórias”, diz Paulo César Vasconcelos.
Painel discute futuro do jornalismo esportivo. Foto: Dayana Barboza
O futuro profissional dos jornalistas que cobrem a área esportiva também foi abordado pelo jornalista e bacharel em Direito Vital Battaglia. Ele lembrou que, a partir do momento em que o contato direto com jogadores e dirigentes for cada vez mais restrito, as notícias factuais perderão espaço para a análise e a opinião. Daí a importância da formação profissional: “Para sustentar 12 horas de programação esportiva, como acontece nos canais especializados, será preciso um profissional com conhecimento da história do esporte e vivência”, conclui.
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