sábado, 20 de março de 2010

Congresso promove encontro de gerações

Foto: Carlos Junio

Apesar de estilos e trajetórias diferentes, Vanderlei Luxemburgo (Atlético) e Mauro Fernandes (América) pertencem à mesma geração de treinadores. Ambos iniciaram suas carreiras na década de 1980, mas Carlos Alberto Silva, atualmente aposentado, é de outra época. Os três se encontraram durante o 36º Congresso Brasileiro de Cronistas Esportivos, e durante o café da manhã, antes de irem para o auditório da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte, trocaram experiências.

Fernandes, apesar de não ser tão conhecido quanto os outros dois, é um técnico que já percorreu diversos clubes do Brasil, principalmente na região Nordeste, sendo campeão em diversos estados. Do seu currículo constam três campeonatos pernambucanos conquistados. Luxemburgo o classificou como um técnico promissor e que, assim como ele, faz parte do time dos técnicos linha dura.

O treinador do Atlético dispensa apresentações. Para muitos, ele é uma sumidade no futebol. Luxemburgo também tem um currículo extenso, mas sempre se concentrou nos times da região Sudeste, onde há maior visibilidade. Luxemburgo teve uma trajetória, em alguns aspectos, muito semelhante à de Carlos Alberto Silva. Ambos se destacaram em equipes do interior de São Paulo, os dois tiveram experiência no exterior. E a maior coincidência: tanto um quanto o outro passaram pela seleção brasileira e não tiveram sucesso.

Para Carlos Alberto, os dois mais jovens representam um futebol mais técnico e mais profissional, enquanto ele é de uma época mais poética, em que não havia tantos aparatos para auxiliar nos trabalhos com os atletas. “Eu e Telê vivemos uma época linda do futebol”, disse o ex-treinador, fazendo menção de Telê Santana.

Parcimonioso com as palavras, como de costume, Carlos Alberto se disse calejado com o esporte. Em determinado momento, afirmou que perdeu uma parte importante de sua vida por causa do trabalho. A educação dos filhos, delegou à esposa, tornando-se ausente.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Luxemburgo e Carlos Alberto Silva são destaque no Congresso da AMCE

Os treinadores Vanderlei Luxemburgo e Carlos Alberto Silva, atualmente aposentado, foram o ponto alto do último dia de painéis no 36º Congresso Brasileiro de Cronistas Esportivos.

Luxemburgo, que comanda o Atlético, falou sobre a delicada relação entre técnicos e jornalistas. Carlos Alberto Silva, que comandou a seleção brasileira na década de 80 e hoje está aposentado, ressaltou a importância do evento para o desenvolvimento do futebol em Minas Gerais. Confira na reportagem do aluno Márvio Gonçalves.


Matéria com Luxa e CASilva
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Palavras do diretor da Estácio motivam Vital Bataglia

As palavras do diretor da Faculdade Estácio de Sá, Érico Ribeiro, na abertura do 36º Congresso Brasileiro de Cronistas Esportivos, motivaram o jornalista Vital Bataglia, que no dia seguinte falou sobre a relação da imprensa com a seleção brasileira de futebol ao longo dos anos. Confira na reportagem do aluno Márvio Gonçalves.




Entrevista Vital Batalgia
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PC Vasconcelos fala sobre o que é preciso para ser um bom jornalista

O chefe de redação do canal SporTV, Paulo César Vasconcelos, participou na manhã de quinta-feira do painel "Cobertura Jornalística", durante o 36º Congresso Brasileiro de Cronistas Esportivos, no auditório da Estácio BH. O painel reuniu ainda o jornalista e bacharel em Direito Vital Battaglia e outros convidados.

Na entrevista abaixo, concedida a Márvio Gonçalves, PC fala sobre as qualificações necessárias para que jornalistas exerçam bem a profissão, não importa em que editoria:


Paulo Cesar Vasconcelos
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PC Vasconcelos 2
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Diversão fecha sequência de palestras

O encerramento do terceiro dia do congresso esportivo promoveu um ambiente de descontração e relaxamento aos profissionais de comunicação. Após três dias de palestras, debates e discussões acaloradas, os cronistas puderam aproveitar alguns momentos de lazer e relaxamento no auditório do Clube dos Oficiais da Polícia Militar de Minas Gerais. Para palestrar sobre as responsabilidades que um jornalista deve manter na realização de seu trabalho, o ortopedista Ambrósio Moreira Félix, que atua como mágico com o apelido Bill Morélix, foi contratado para prender a atenção dos participantes.

Dr. Ambrósio Moreira, o Bill Morélix. Foto: Dany Starling

Em seguida, foi a vez do jornalista, advogado, técnico em segurança do trabalho, radialista e, nas horas vagas, humorista Mário Brito dar o ar da graça com suas histórias e pensamentos sobre o mundo do futebol. Bem humorado, o jornalista teve de encerrar sua exibição um pouco mais cedo em razão do tempo escasso, mas não sem antes brincar com um participante que dormia no fundo do auditório. Entretanto, a apresentação de Mário foi um pouco ofuscada pela ansiedade dos participantes em conferir o desfile de modelos que ocorreria após a seção de humor.

Jovens modelos, rapazes e moças, desfilaram com os uniformes da AMCE (Associação Mineira de Cronistas Esportivos), do América, Atlético e Cruzeiro. Foi o ponto alto no encerramento do dia. Ao final, foram sorteadas camisas e kits dos principais times mineiros entre os profissionais do jornalismo esportivo.

Modelo desfila com uniforme do América

Arbitragem em foco

Painel "Arbitragem". Foto: Aline Freitas

“Dedicação e motivação são palavras fundamentais na vida dos árbitros”. A frase é do diretor de arbitragem da Federação Mineira de Futebol (FMF), Jurandy Gama. De acordo com ele, para se tornar um bom profissional da arbitragem deve-se dedicar única e exclusivamente à profissão. Mas, hoje, as condições não são tão favoráveis a isso, já que falta uma maior estrutura para atender as necessidades da equipe de arbitragem.

Para suprir a falta de estrutura, Jurandy trouxe uma novidade durante o painel sobre arbitragem do 36º Congresso Brasileiro de Cronistas Esportivos, realizado no auditório JK da Faculdade Estácio se Sá de Belo Horizonte, hoje à tarde. Trata-se da criação do Centro de Treinamento da Arbitragem, que será implantado em um dos campi da Universidade Federal de Minas Gerais, com previsão para início das atividades no segundo semestre de 2010.

O coordenador científico Alexandre Paolucci, outro participante no evento, afirmou que a arbitragem deve passar por um processo de modernização. “O futebol é um dos esportes que mais evolui no Brasil, em relação à preparação física, e os árbitros devem evoluir também, já que são profissões que exigem muito esforço”, disse.

Para essa evolução, existem os projetos de capacitação para os profissionais. Dentre eles, destacam-se o curso de formação básica, no qual será iniciado o trabalho de arbitragem; o curso profissional, dedicado a árbitros já experientes; e o curso para árbitros mirins, que leva profissionais às escolas para que crianças se interessem e queiram se tornar futuros juízes esportivos.

Quanto ao uso de tecnologica para reduzir erros de arbitragem, Jurandy e Alexandre disseram que esas ferramentas são aliadas importantes para a profissão, pois podem dar suporte em eventuais dúvidas no decorrer de uma partida. Os dois não concordam, no entanto, com o fato de haver paralisação nos jogos para que os árbitros assistam às imagens e decidam o “lance”.

Dirigente diz que cor-de-rosa é para quem pode

Foto: Carlos Junio

O presidente do Atlético, Alexandre Kalil, chamou para si a responsabilidade pelo novo uniforme do Galo – a camisa de treino, lançada esta semana, é cor-de-rosa – e adotou o mesmo rosa como cor predileta. Na tarde da última quinta-feira, durante o 36º Congresso Brasileiro de Cronistas Esportivos, Kalil compareceu ao auditório da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte vestido com uma camisa social na mesma tonalidade do polêmico uniforme. A escolha deixou claro que sua intenção era polemizar.

As piadas foram inevitáveis, mas o presidente saiu sempre com o mesmo discurso: “Rosa é só para quem pode usar”. Zezé Perrella, presidente do Cruzeiro, que também estava no congresso, não poupou em ironia. “Eles demoraram 102 anos para sair do armário”, brincou.

Mesmo com as críticas e piadas da torcida adversária, a camisa rosa foi um sucesso e esgotou nas lojas. Segundo Kalil, uma nova remessa foi providenciada.

Diretor de árbitros da FMF antecipa assuntos do painel sobre arbitragem

Já começou o painel sobre arbitragem no 36º Congresso Brasileiro de Cronistas Esportivos.

Foto: Vinicius Rocha

Para Jurandy Gama Filho, a questão sobre a profissionalização da arbitragem é importante e merece a atenção de todos. Foto: Vinicius Rocha

Segundo Jurandy Gama Filho, diretor de arbitragem da Federação Mineira de Futebol e um dos convidados para o debate, o evento permitirá uma discussão produtiva sobre a profissionalização da arbitragem. "É um assunto que tem sido pensado não só pelos comandantes da arbitragem, mas também pela clubes de um modo geral, pela imprensa e patrocinadores. Todos devem se preocupar com esta questão", diz.

Perguntado sobre os projetos futuros da Federação Mineira de Futebol, o convidado enumerou programas de investigação científica, em convênio com a Itália e anunciou, em primeira mão, a construção de um centro de treinamento e formação de arbitragem, em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais.

Durante o painel, Jurandy também pretende apresentar números sobre a realidade dos árbitros no dia-a-dia, dentro do campo, e as demandas físicas e psicológicas da profissão. Para ele, o profissional da arbitragem brasileiro, e, em especial, o mineiro, passa por dificuldades que são inerentes ao ofício, no que diz respeito à construção da imagem. "É necessário que estes contratempos sejam superados, para que a atuação do árbitro seja feita com profissionalismo", ressalta.

Clique no player para ouvir a versão em áudio.

Para técnicos, Ronaldinho não merece ir à Copa

Foto: Carlos Junio

O jornalista Junior Brasil, da Rádio Itatiaia e formado no curso de jornalismo da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte, mediou o painel “Encontro com os Treinadores” e, após a a saída do técnico do Atlético, Wanderlei Luxemburgo, que deixou o auditório antes do término do evento, jogou Mauro Fernandes, treinador do América, e o ex-técnico da seleção brasileira Carlos Alberto Silva na fogueira. Junior perguntou o que eles achavam da seleção brasileira e da não convocação de Ronaldinho Gaúcho.

Carlos Alberto elogiou o bom desempenho do técnico Dunga e disse que ele não merece ser criticado. “Eu acho que o Ronaldinho não tem que ir à copa”, disse, a respeito do jogador do Milan. Silva afirmou ainda que Ronaldinho não tem sido brilhante, mas lembrou que o atleta desperdiçou as chances recebidas na seleção de Dunga.

O técnico do América também não ficou em cima do muro. Fernandes disse que o futebol apresentado pelo jogador gaúcho não justifica a convocação. Para Mauro Fernandes, deve ser respeitado o passado do atleta, mas, no momento, ele não está bem e Dunga está correto em não chamá-lo.


“Sonho em voltar à seleção brasileira”, diz Luxemburgo

No painel destinado aos treinadores de futebol, o técnico do Atlético, Vanderlei Luxemburgo, afirmou seu desejo de, um dia, retornar ao comando da seleção brasileira, que comandou nos anos de 99 e 2000. “Todos nós temos que sonhar. Eu sonho. Sonho em voltar a comandar a seleção. E vou voltar”, disse Luxemburgo, que conquistou a Copa América de 99 com o time brasileiro.



Foto: NUCOM FESBH

Outro sonho revelado pelo técnico foi o de conquistar um título nacional com o Atlético, time que comanda desde o início do ano. “Fui contratado pelo Atlético para ser campeão. E não penso apenas no âmbito regional, mas sim nacional. Vou conquistar um título de grande porte no Galo. Sonho até em como vou comemorá-lo”.

A presença de Luxemburgo lotou o auditório da faculdade Estácio de Sá. O técnico falou sobre as características que um profissional precisa para ser vitorioso no futebol. Após sua fala, recebeu do diretor da Estácio, Érico Ribeiro, uma medalha em comemoração aos 70 anos da AMCE, que organiza o 36º Congresso Brasileiro de Cronistas Esportivos.

Érico Ribeiro e Vanderlei Luxemburgo. Foto: NUCOM FESBH

Palestra de Luxemburgo empolga plateia do 36º Congresso Brasileiro de Cronistas Esportivos

O 36º Congresso Brasileiro de Cronistas Esportivos recebeu no início da tarde desta sexta feira uma das mais esperadas palestras do evento. A mesa foi composta pelos técnicos Carlos Alberto Silva, Mauro Fernandes (América) e Vanderlei Luxemburgo (Atlético) que presenteou o público com pontos de vista interessantes sobre o mundo do futebol.

Abusando de fases motivadoras,Vanderlei Luxemburgo apresentou slides com perfil de um profissional vencedor, repetindo várias vezes a frase: “o medo de perder tira a vontade de ganhar.”


Fotos: NUCOM FESBH

Com seu jeito espontâneo, Vanderlei Luxemburgo também fez uma rápida explanação sobre sua relação com a mídia. Luxemburgo afirma ser necessário uma troca de conhecimento entre a mídia e os treinadores para que a convivência no dia-a-dia do futebol seja mais produtiva.“A relação com mídia é um jogo de inteligência”, esclareceu o técnico.

A respeito do “futebol como um negócio”, Luxemburgo foi enfático ao afirmar que os dirigentes no futebol brasileiro são péssimos administradores e que grande parte dos negócios realizados tem uma péssima relação custo/benefício para os clubes. “Não tem nenhum dirigente no Brasil preparado para fazer gestão de futebol”, declarou Vanderlei.


Auditório lotado acompanha palestra de Luxemburgo

Sobre a preparação de um time, o técnico afirmou que nenhum jogador é tão importante quanto o grupo e que os jogadores precisam se conscientizar que são profissionais o tempo todo. “É necessário foco para alcançar qualquer objetivo ”, destacou.

Ao final da palestra, o técnico do Atlético Mineiro parabenizou a iniciativa do 36º Congresso Brasileiro de Cronistas Esportivos, de reunir profissionais em torno de questões muito relevantes ao ambiente esportivo. “Um congresso com este é um pontapé inicial para a Copa de 2014”.

Congresso discute a infraestrutura dos estádios para receber a imprensa durante a Copa do Mundo


Congressistas e técnicos dos clubes mineiros discutem sobre a Copa do Mundo no Brasil. Foto: Camila Freire

O Brasil irá sediar a Copa do Mundo em 2014. Uma das preocupações das autoridades esportivas é se o país tem infraestrutura adequada para acolher esses eventos, inclusive a equipe de jornalistas que irá cobrir os jogos. Esse assunto foi discutido na manhã de sexta-feira no auditório da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte pelos palestrantes do 36º Congresso Brasileiro de Cronistas Esportivos.

De acordo com o palestrante Jorge Brant, foram feitas algumas mudanças logísticas para recepcionar a imprensa na Copa deste ano, que será realizada na África do Sul. A expectativa é que cerca de quatro mil profissionais da mídia impressa e 900 fotógrafos trabalhem na cobertura deste evento. Além disso, espera-se que uma média de 20 mil jornalistas de rádio e TV, tanto aqueles que possuem direitos de transmissão quanto aqueles que não possuem, e três mil websites acompanhem os jogos. “A Federação Internacional de Futebol (Fifa) acha conveniente que seja estabelecido um limite de acesso aos estádios para a imprensa. Nos campeonato anterior 144 lugares, que foram destinados à imprensa, ficaram vazios. Há profissionais que não aparecem no dia do evento e acabam prejudicando a gente porque essas cadeiras poderiam ter sido destinadas à venda de ingressos”, afirma Brant.

Brant reclama do comportamento de alguns jornalistas na cobertura dos jogos. Ele diz que existem áreas dentro dos estádios que são destinadas para a imprensa, mas muitos repórteres se posicionam nas laterais do campo para entrevistar os jogadores e isso acaba prejudicando o jogo. “Deveriam ser feitas conferências de imprensa com os treinadores após os jogos para evitar tumulto durante a partida”, aponta.

Brant afirma ainda que, para a Copa deste ano, os estádios irão disponibilizar acesso à internet gratuita para os jornalistas e ônibus para deslocar as equipes para os locais onde serão realizados os treinos dos times e os hotéis em que os jogadores ficarão hospedados. “O Rio de Janeiro vai ter que adequar os estádios com mais mil lugares para a imprensa, com bancadas de trabalho para a Copa de 2014”, enfatiza.

Painel de Segurança terá nova data

Foto de Carlos Júnio

O painel “Segurança em Eventos Esportivos”, que estava na pauta da programação desta sexta-feira no 36º Congresso Brasileiro de Cronistas Esportivos, teve de ser cancelado. Isso porque o painel “Encontro com os Treinadores” extrapolou o tempo previsto.

Mesmo com o cancelamento, o aluno de jornalismo da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte Wanderlei Paiva, que é juiz da 30ª Vara Cível de Belo Horizonte, foi homenageado. Também foram homenageados os outros convidados que comporiam a bancada, como o comandante do Batalhão de Eventos da Polícia Militar de Minas Gerais, tenente-coronel Carvalho, e o defensor público Luiz Ernesto.

Segundo Wanderlei, será marcada uma nova data para que o assunto seja abordado pela imprensa esportiva juntamente com os profissionais de segurança pública.

Painel de discussão sobre arbitragem

Começa, daqui a pouco, um debate sobre a evolução e o profissionalismo da arbitragem brasileira, no auditório da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte, no Prado.

O painel será mediado pelo jornalista Ricardo Correia, do jornal O Tempo , e contará com a participação de Jurandy Gama Filho, diretor de arbitragem da Federação Mineira de Futebol, o ex-árbitro e comentarista esportivo Márcio Rezende de Freitas e Sérgio Correia, diretor de arbitragem da CBF.

Estudantes dão exemplo de profissionalismo em congresso esportivo

No terceiro dia do 36º Congresso de Cronistas Esportivos, a cobertura dos eventos segue em ritmo acelerado pela equipe de estudantes da Faculdade Estácio de Sá. Ao longo de meses de planejamento e antecipação ao evento, foram mobilizados aproximadamente 100 alunos de diferentes cursos, o que tornou possível a execução de um trabalho profissional de qualidade desenvolvido pelos alunos.

Começando com a equipe de Publicidade e Propaganda, responsáveis pelas peças gráficas e camisas utilizadas pelos estudantes na palestra; Turismo e Eventos, executando o trabalho de recepcionar e orientar os jornalistas e convidados – não apenas nas instalações da faculdade, mas também no Clube dos Oficiais e no Aeroporto de Confins; também a Gastronomia provendo os essenciais coffe break’s. Todos trabalhando em uma sincronia admirável.

Sem querer desmerecer os outros cursos, a equipe de estudantes do jornalismo se destaca no evento esportivo. Alunos de diferentes períodos, atuando em áreas diversas da profissão, demonstram um profissionalismo e responsabilidade dignos de veteranos. Em tempo real, cada palestra é acompanhada por algum membro da equipe, que divulga as informações no blog ou no twitter do congresso. As matérias fazem uso de vários recursos multimídia, aproveitando ao máximo as possibilidades do jornalismo online. Os estagiários da agência de comunicação da faculdade também participam prestando assessoria à imprensa.

Os cursos do Campus Floresta também tiveram uma participação fundamental nos trabalhos do congresso esportivo. Uma equipe formada por alunos do curso de enfermagem, Fisioterapia e Educação Física executaram trabalhos de cuidado com a saúde. Exames de glicemia capilar, ginástica laboral e alongamentos foram realizados pelos estudantes da área assistencial no estande da Estácio montada no Clube dos Oficiais da Polícia Militar de Belo Horizonte.

Alunos do campus Floresta oferecem assistência aos convidados. Fotos: NUCOM FESBH

Carlos Alberto Silva: "Futebol mineiro precisa ultrapassar as montanhas"

O ex-técnico da seleção brasileira Carlos Alberto Silva foi um das presenças de destaque no 36º Congresso Brasileiro de Cronistas Esportivos, na manhã desta sexta-feira. O técnico, que está aposentado, tem em seu currículo o título de campeão brasileiro pelo Guarani, de Campinas, e uma vasta experiência fora do Brasil, tendo sido campeão no Japão.

Carlos Alberto, que já dirigiu os três grandes times de Belo Horizonte, falou ao repórter Carlos Junio sobre o que pensa do futebol mineiro:


Presidente da AMCE faz balanço positivo do congresso

O presidente da Associação Mineira de Cronistas Esportivos (AMCE), Carlos Cruz, fez, na manhã desta sexta-feira, um balanço parcial do 36º Congresso Brasileiro de Cronistas Esportivos, que termina amanhã, em Ouro Preto.

Para o jornalista, o evento apresenta resultados bastante positivos, já que registra participação expressiva de profissionais em discussões importantes para a categoria. Cruz acredita que o congresso é "o início da preparação da categoria para a cobertura da Copa 2014".

Ouça, abaixo, um trecho da entrevista do presidente da AMCE, concedida ao estudante do 8º período de jornalismo da Estácio de Sá Carlos Junio:


Tocantins sediará próximo congresso dos cronistas esportivos

Em plenária realizada nesta manhã, no auditório da Faculdade Estácio de Sá, o estado do Tocantins foi escolhido, de forma unânime, para sediar a 37º edição do Congresso Brasileiro de Cronistas Esportivos, que acontecerá em 2011. O estado da Paraíba, que sediou o evento em 2004, foi escolhido como sub-sede.

Eraldo Leite e Aderson Maia, vice-presidente e presidente da Abrace. Foto: Dany Starling

Ainda na plenária, o presidente da Abrace, Aderson Maia Nogueira, ressaltou a importância de uma melhor qualificação dos jornalistas esportivos, visando principalmente a cobertura da Copa das Confederações, em 2013, e a Copa do Mundo, em 2014. “O Brasil já é um país extremamente hospitaleiro por sua própria natureza. Mas apenas isso não basta. Temos que estar preparados para receber nossos colegas jornalistas de outros países, principalmente na questão do idioma”, disse o dirigente.

Treinadores de Atlético, Cruzeiro e América são esperados no Congresso da AMCE

No último dia de debates do 36º Congresso Brasileiro de Cronistas Esportivos, o painel mais aguardado deverá contar com a presença dos técnicos das principais equipes de Belo Horizonte: Vanderlei Luxemburgo, do Atlético; Adílson Batista, do Cruzeiro; e Mauro Fernandes, do América.

Na noite de ontem, os presidentes das três equipes compareceram ao auditório da Faculdade Estácio de Sá e promoveram um debate caloroso, com direito a alfinetadas de parte a parte. O dirigente do Cruzeiro, Zezé Perrella, foi aplaudido quando brincou ao dizer que “o América é verde e o Atlético é rosa”, em referência à nova camisa de treino da equipe atleticana, que gerou muita polêmica nesta semana.

Além do encontro com os treinadores, marcado para as 11h, na Estácio de Sá, que será mediado pela apresentadora da TV Band Minas, Dimara Oliveira, e pelo jornalista da Itatiaia, Júnior Brasil, outros dois painéis estão na pauta do dia. No Clube dos Oficiais da Polícia Militar serão discutidos os temas Segurança em Eventos Esportivos, às 10h30, e Arbitragem, às 14h30.

América quer seleção na reinauguração do Independência

A reforma do estádio Independência e o sonho de ver o estádio ser reinaugurado no final do ano com uma partida da seleção brasileira marcou a participação do presidente do América, Marcus Salum, no painel dedicado aos dirigentes de clubes no Congresso Brasileiro de Cronistas Esportivos.

Marcos Salum (esquerda) fala sobre a reforma do Independência. Foto: Dany Starling

Salum exibiu um vídeo do estádio, de propriedade do América, que passa por uma série de melhorias. O objetivo das obras é modernizar o Independência, que ganhará status de Arena, e será o principal palco do futebol na capital mineira nos próximos dois anos. A partir de julho, o Mineirão fechará suas portas e será reformado visando abrigar jogos da Copa de 2014.

“Já conversei com o Ricardo Teixeira (presidente da CBF) sobre esse sonho, que é promover a reinauguração do Independência em uma data Fifa, com um jogo da seleção, no final do ano”, disse o dirigente. O projeto do novo estádio envolve a ampliação da capacidade de público para 25 mil pessoas (até ano passado, o Independência recebia somente 15 mil), construção de lojas temáticas, museu do América e novas cabines de transmissão, mais modernas que as atuais.

O presidente americano comentou também que o clube passa por um momento de transição, após conseguir seu retorno à Série B, mas a evolução é muito grande. “Quando reassumi o América, encontrei o clube mais distante de Atlético e Cruzeiro que na época em que saí. Mas com a reforma do Independência e todos os ganhos que teremos por conta disso, a tendência é crescer. Estaremos de volta à primeira divisão do futebol brasileiro no ano de nosso centenário, em 2010”.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Lei Pelé e atuação de empresários é criticada por presidentes dos clubes

Se em determinado momento a relação entre jornalistas e clubes foi o assunto principal do último painel do Congresso Brasileiro de Cronistas Esportivos, na maior parte do debate os dirigentes de Atlético, Cruzeiro e América fizeram uma autêntica cruzada contra a Lei Pelé e a exploração de jovens atletas por empresários inescrupulosos.

O presidente do Cruzeiro, Zezé Perrella, chegou a pedir o apoio da imprensa na luta vivida pelas equipes. “Precisamos ter uma união mais forte entre clubes e jornalistas. A imprensa deve denunciar empresários que se aproveitam dos clubes, verdadeiros ladrões, além dos times-factóides. É dever da imprensa apoiar os clubes sérios nessa cruzada”, disse.

Foto: Dany Starling
Alexandre Kalil e Marcus Salum concordaram com Perrella. Para os dirigentes, os clubes tornaram-se reféns de empresários e investidores após a Lei Pelé, que extinguiu o passe de atletas de futebol no Brasil. Manter equipes de base tornou-se cada vez mais custoso por conta do alto risco de perder jovens revelações para o futebol do exterior.

Para Perrella, o Clube dos 13, entidade que abriga as principais equipes do Brasil, também é ineficiente. “O Clube dos 13 não cumpre seu papel, é um mero repassador do dinheiro que vem da televisão, enquanto deveria ajudar os clubes pequenos em conseguir patrocínios e vender produtos. Cada um preocupa-se somente com o próprio umbigo”.

Dirigentes de clubes mineiros debatem relação com a imprensa

“Crítica é ruim pra caramba, o bom é ser elogiado!”

A frase do presidente do Cruzeiro, Zezé Perrella, arrancou gargalhadas do público que compareceu ao último painel desta quinta-feira no Congresso Brasileiro de Cronistas Esportivos, realizado no auditório da Faculdade Estácio de Sá.

Marcus Salum, Alexandre Kalil, Leopoldo Siqueira e Zezé Perrela. Foto: Dany Starling
O painel, mediado pelo jornalista da TV Alterosa, Leopoldo Teixeira, e que contou também com a presença de Alexandre Kalil, presidente do Atlético, e Marcus Salum, do América, girou em torno da relação entre a imprensa e os clubes de futebol. Mas foram as críticas de parte a parte que tomaram conta do debate.

Após o gracejo, Perrella ressaltou a importância de críticas construtivas. Mas Kalil, exaltado, foi além. Para o presidente atleticano, “se dirigente não gosta, jornalista enlouquece quando é criticado”. O dirigente afirmou, inclusive, que possui inimigos no meio jornalístico somente por responder a repórteres no mesmo tom em que foi indagado. “A imprensa acha que os clubes são a casa de todo mundo. Até pode ser, desde que com um pouco de ordem”, afirmou.

Se o final do debate foi acalorado, a discussão começou morna. Para Kalil, se o futebol evoluiu muito em valores e estrutura, a relação clube/imprensa cresceu pouco. Para o dirigente do Atlético, essa relação “precisa ser menos personalista, menos pessoal”, principalmente em Belo Horizonte, onde é muito mais polarizada que em outros centros.

Foto: Dany Starling
Zezé Perrella divergiu de seu rival. Segundo o presidente do Cruzeiro, “se houve uma grande valorização do futebol nos últimos anos, muito foi por conta da imprensa, que é fundamental na divulgação dos times. Perrella, entretanto, afirmou que muitas vezes é preciso sonegar informações para preservar negócios do clube, o que muitas vezes irrita os jornalistas.

Para o desgosto dos congressistas presentes no evento, o debate durou pouco mais de uma hora, menos que o esperado. No encerramento, enquanto o presidente da AMCE, Carlos Cruz, entregava a medalha dos 70 anos da entidade para os convidados, os mascotes de Cruzeiro e América entraram no auditório, disputando a atenção da platéia, ávida em busca de fotografias.

O triste fim do futebol nordestino

A Lei Pelé predominou no debate entre os presidentes Alexandre Kalill, do Atlético, Marcus Salum, do América, e Zezé Perrella, do Cruzeiro. O debate, que ocorreu durante o 36º Congresso Brasileiro de Cronistas Esportivos, contou com a presença de cronistas de diversos estados do Brasil, com um grande número de participantes do Norte e Nordeste do país.

O debate foi mediado por Leopoldo Siqueira, da TV Alterosa, e, no calor das discussões, Kalill levantou um ponto crucial: o fim dos times do Nordeste do Brasil. Segundo o presidente do Atlético, é incongruente ver times com imensas torcidas, como o Náutico, à beira do precipício.

Perrella foi mais incisivo: acusou empresas de marketing esportivo, como a Traffic, que foi citada pelo dirigente, de acabar com vários times, induzindo jogadores de categorias de base a romperem com os clubes que investiram neles, a fim de lucrarem com suas vendas. Ele também apontou como motivo da decadência do futebol nordestino o investimento que é feito nos times de São Paulo, mesmo os do interior, que superam muitas das grandes equipes no Nordeste, como o Sport Recife, promovendo com isso uma competitição desleal.

Como saída para a crise do Nordeste falou-se da Copa Nordeste, cuja volta, segundo Kalill, deve trazer visibilidade e dinheiro aos times daquela região. E para melhorar o futebol brasileiro, de um modo generalizado, a discussão girou em torno de uma reforma na Lei Pelé, o que possibilitaria aos clubes terem maior autonomia no contrato dos atletas, não ficando à mercê de empresários e empresas mal-intencionadas.

Ivan Drummond destaca desafios do esporte especializado

Participante do painel "O futuro do Esporte Especializado", realizado na tarde desta quinta-feira como parte da programação do 36º Congresso Brasileiro de Cronistas Esportivos, o jornalista Ivan Drummond, do jornal Estado de Minas, falou sobre as dificuldades encontradas por diversas modalidades esportivas para concorrer, em termos de espaço na mídia e investimentos, com o futebol de campo profissional.

Veja a entrevista abaixo, produzida pelos alunos Marco Antônio Ferraz e Márvio Gonçalves:


Providências em BH para a Copa 2014 beneficiam população

Representantes do governo de Minas e da Prefeitura de Belo Horizonte discutiram na tarde desta quinta-feira, durante o painel Copa 2014, no 36º Congresso Brasileiro de Cronistas Esportivos, as providências em curso e as que ainda precisam ser tomadas para que o estado e a capital possam sediar jogos da competição mundial de futebol, dentro de quatro anos.

Segundo o gerente do projeto Copa 2014 do governo mineiro, Fernando Ladeira, estão sendo desenvolvidos projetos para a reconstrução do Mineirão tanto na parte interna como na parte externa, de acordo com as exigências da FIFA. Ladeira destacou, entre as obras previstas, uma ligação de acesso do Mineirão ao Mineirinho com o objetivo de melhorar as condições locais para a imprensa.

Ele também citou o rebaixamento do gramado para permitir uma melhor visão dos jogos. O gerente afirmou que o fosso de segurança do Mineirão será mantido, mas apenas para o escoamento de água, tendo sua profundidade reduzida de três metros para um metro. Já a distância do público para o gramado será de 20 metros e haverá a instalação de novos acentos cobertos onde hoje está o setor de Geral. A capacidade total do estádio será de cerca de 70 mil pessoas.

Já segundo Flavia Rohlfs, gerente do projeto sustentador para a Copa 2014, da PBH, a prefeitura da capital terá uma receita adicional de cerca de R$ 1 bilhão, em recursos federais, para melhorias nas estruturas de mobilidade urbana. Parte dessas melhorias já está sendo realizada. Flávia citou como exemplo a duplicação da Avenida Antonio Carlos.

O empresário e cronista esportivo Emanuel Carneiro, da Rádio Itatiaia, que também participou do painel, destacou a importância de a capital mineira ter sido escolhida como sede para a Copa do mundo. “A estrutura criada será utilizada pelo povo belo-horizontino após a copa. Isso vale para o transporte, a rede hoteleira, o turismo, mas, principalmente, para o esporte”, disse.


Ouça abaixo um trecho da entrevista de Emanuel Carneiro:

Investimentos podem levar esportes especializados a um maior reconhecimento

Painel sobre o Futuro do Esporte Especializado. Foto: Aline Freitas

O Futuro do Esporte Especializado foi o tema abordado em um dos paineis do segundo dia do 36º Congresso Brasileiro de Cronistas Esportivos, no auditório do Clube dos Oficiais da PMMG. Mediada pelo jornalista do jornal Estado de Minas Ivan Drummond, a palestra teve como objetivo principal debater como o Esporte Especializado é visto hoje e como ele irá se desenvolver.

Segundo o presidente da Associação Mineira das Federações Esportivas e da Federação Mineira de Handebol, Paulo Sérgio de Oliveira, o esporte especializado no Brasil precisa de maior investimento, principalmente nas escolas públicas. “Nós precisamos repensar o esporte, pois ele não é feito apenas de política e estratégia. É preciso que existam programas sociais de incentivo à prática desses esportes no país”, disse.

De acordo com Ivan Drummond, o cenário do esporte no Brasil está mudando. Hoje uma das modalidades esportivas mais procuradas nas escolas é o handebol. “O fato de outras modalidades, além do futebol, estarem em crescimento é um grande progresso para a diversificação de esportes praticados por crianças e jovens no Brasil”.

Para Drummond, a mídia é uma grande incentivadora para a prática de esportes, porém, a modalidade mais divulgada é o futebol e isso acontece devido à cultura brasileira, que sempre foi voltada para esse esporte.

O jornalista também fala da importância de introduzir outras modalidades esportivas nos veículos de comunicação. “ O esporte é a melhor forma de combater as drogas e eu acredito que se forem divulgadas essas diversas modalidades o jovem vai se espelhar e vai começar a praticar”.

Em relação ao futuro do especializado, Ivan afirma que há quatro anos começou um projeto no Estado de Minas para incluir esportes radicais no veículo. Há três anos, essa seção se tornou fixa. “Existe um público para esportes como parapente, skate, motorbike, entre outros. Se nós conseguirmos atingir esse leitor esportista, outros leitores também vão se interessar e assim vamos, cada vez mais, conquistando mais adeptos do esporte”.

(Reportagem: Aline Freitas)


Hexacampeão mineiro de futsal marca presença no evento


Hexacampeão mineiro de futsal. Foto: Lígia Bicalho



Diece de Olivera, 23, iniciou sua carreira participando do projeto de ação social Espaço Jovem, no Ceará, seu estado natal. Esse projeto tem o objetivo de retirar crianças da rua evitando a criminalidade e dando um incentivo ao esporte.

Destacando-se no time, Diece foi convidado a fazer parte do Torneio Mineiro de Futsal, no qual consagrou a carreira que o levou a atingir voos mais altos. Hoje ele é ala do Minas Tênis Clube e, no final do ano, irá vestir a camisa da Seleção Brasileira de futsal adulto.

O Hexacampeão vê nos projetos de ação social um meio de incentivar crianças e adolescentes a se interessarem pelo esporte e, ao mesmo tempo, uma alternativa para evitar a criminalidade.

Jogador desde 2006, ele acredita que o futsal irá dar um passo importante para divulgação do esporte, pois será uma nova modalidade de esportiva nas próximas olimpíadas.

Quanto à divulgação de esportes especializados, Diece frisa que falta apoio maior de governantes e que as variadas modalidades deveriam ser inseridas nos colégios como disciplinas mais especificas. Dessa forma, os alunos tomariam conhecimento de esportes não tão divulgados como o futebol e o vôlei.

Diece acredita também que o futuro dos esportes especializados no Brasil irá dar um passo muito importante nas olimpíadas de 2016, o que, para ele, irá fazer com que tais modalidades sejam mais valorizadas e a procura de interessados aumente na medida em que houver reconhecimento.

(Reportagem: Lígia Bicalho)

Paixão pelo futebol conduz bate-papo no rádio

A paixão foi o fio condutor das conversas no programa Fim de Expediente, transmitido pela rádio CBN e apresentado especialmente do auditório da Faculdade Estácio de Sá BH, no início da tarde desta quinta-feira, durante o 36º Congresso Brasileiro de Cronistas Esportivos. Apresentado por Dan Stulbach, José Godoy e Luiz Gustavo Medina, o programa teve como entrevistado o Diretor do Banco Itaú Ricardo Terence.

A conversa girou em torno da paixão que o futebol exerce nas pessoas e como as empresas podem se beneficiar (ou não) aliando suas marcas ao futebol. Segundo Ricardo Terence, patrocinar futebol é muito difícil pelo fato de o esporte ser paixão de todos os brasileiros. “Cada um de nós, em essência, é um cronista esportivo ”, afirma Ricardo.

Diante disso, o Banco Itaú decidiu patrocinar a Seleção Brasileira, para fugir de possíveis bairrismos e ao mesmo tempo divulgar a marca nacionalmente. “O Itaú é um banco de varejo. Ao patrocinarmos a Seleção, democratizamos e melhoramos o acesso do consumidor a nossa marca. Criamos um vínculo Nacional”, enfatizou Ricardo Terence.

O diretor do banco também citou que a participação do Itaú no 36º Congresso Brasileiro de Cronistas esportivos é o primeiro e importantíssimo passo para o maior estreitamento das relações entre o Banco Itaú e a categoria dos Cronistas Esportivos.

Mais informações sobre o painel que debateu as categorias de base

Diogo Giacomini, do Atlético, afirmou serem necessárias 10 mil horas de treinamento para alcançar o sucesso. Foto: Anne Paiva


O painel sobre categorias de base, dentro do 36º Congresso Brasileiro de Cronistas Esportivos, contou com a participação de representantes dos três maiores times mineiros, que relataram a realidade enfrentada por jovens em busca do sonho de se tornarem jogadores profissionais de futebol.

Estavam presentes o coordenador de alto desenvolvimento do Cruzeiro Esporte Clube, Eduardo Pimenta, o técnico do time juvenil do Atlético Mineiro, Diogo Giacomini, Maurílio Pessani, do América Futebol Clube , e o professor universitário Ênio Gaspari, além do dirigente esportivo e criador da Taça BH Júnior Chafith Felipe, que mediou a conversa.

Para iniciar o ciclo de palestras, Maurício Pessani falou sobre a captação de atletas entre empresários e clubes e ressaltou a importância de fidelização do time junto à família, evitando que o atleta seja “roubado” por empresários. Já Eduardo Pimenta ressaltou a importância do planejamento na profissionalização de um jovem. “O planejamento é fundamental para formação, para transformação de um atleta”, afirmou.

De acordo com Pimenta, o Cruzeiro investe hoje em uma forma de treinamento em que a capacitação é ajustada de acordo com o perfil genético do atleta. Para se tornar um profissional de sucesso, ele deve contar com três pontos importantes: genética, treinamento e um pouco de sorte, disse Eduardo.

Sobre o treinamento tático nas categorias de base, o treinador do time juvenil do Atlético, Diogo Giacomini, contou que o clube prepara os seus atletas por divisões de faixa etária e módulos de aprendizagem. Giacomini falou também sobre as diferenças do futebol para outros esportes praticados em grupo. Uma dessas diferenças, segundo ele, é que o futebol é totalmente dependente das pernas: o atleta precisa correr, se equilibrar e dominar a bola.

Um bate bola no "Fim de expediente"

Dan Stulbach, ator e apresentador do"Fim de expediente", da CBN, transmitiu o programa ao vivo, na hora do almoço, do auditório da Faculdade Estácio de Sá de BH. Foto: Carlos Júnio


O programa “Fim de Expediente”, da rádio CBN, veio até o 36 º Congresso Brasileiro de Cronistas Esportivos. O ator global e apresentador Dan Stulbach conduziu o bate-papo do auditório da Faculdade Estácio de Sá de BH, no Prado. Acompanhado dos também apresentadores José Godoy e Luiz Gustavo Medina, Stulbach ficou no ar por uma hora. O assunto foi marketing esportivo e o entrevistado foi o diretor do banco Itaú Ricardo Terence, que falou sobre patrocínios da instituição no futebol, mais especificamente na seleção brasileira.

Bem-humorados, os apresentadores falaram sobre o time treinado por Dunga e, de quebra, perguntaram a Terence se o patrocinador pode interferir na convocação e escalação do escrete canarinho. Terence disse que não, e deixou claro que o banco investe na equipe, indiferentemente do time que seja convocado, cabendo a escalação ao treinador. O diretor disse também que o banco não patrocina jogadores individualmente, mas sim a equipe completa.

José Godoy falou sobre a paixão do brasileiro pelo esporte, mais especificamente o futebol, citando como emblemáticas as crônicas de Nelson Rodrigues. Medina também citou algumas situações que ressaltam o poder do futebol na vida do brasileiro.

O humor ácido dos apresentadores do “Fim de Expediente” deixou claro que eles ainda têm uma leve desconfiança quanto aos trabalhos do técnico da seleção. E que se dependesse da torcida, ou seja, dos milhões de treinadores, incluindo eles próprios, muitos jogadores seriam substituídos.

Profissionais do esporte discutem categorias de base

Palestrantes falam sobre evolução na atenção às categorias de base. Foto: Gerson Parreiras
As categorias de base esportiva foram tema das atividades do segundo dia do 36º Congresso Brasileiro de Cronistas e Fórum Esportes de Minas. A discussão contou com a participação de personalidades do esporte mineiro. Na abertura da palestra, Chafith Felipe, diretor esportivo e criador da Taça BH Futebol Junior, falou sobre a importância das transações internacionais para o trabalho das categorias de base dos clubes de futebol, sob o ponto de vista da receita.
De acordo com ele, o futebol brasileiro não se sustenta somente pelas rendas de bilheterias e da mídia. “O intercâmbio entre os clubes é de fundamental importância para o desenvolvimento e capitação das categorias”, disse. Chafith falou também sobre os trabalhos realizados por grandes clubes mineiros, que contam algumas das melhores estruturas de integração nos departamentos de futebol.
Dentro dos aspectos do desenvolvimento das categorias de base, foram destaques, ainda, o processo de captação de atletas e o crescimento e treinamento técnico e tático. dos potenciais profissionais De acordo com Eduardo Mendonça Pimenta, coordenador de auto-desenvolvimento e capitação do Cruzeiro Esporte Clube, o processo de aprendizado de um jogador passa por três aspectos fundamentais: o crescimento, a maturação e o desenvolvimento. Eduardo disse ainda que é necessário considerar as diferenças fisiológicas de cada atleta. “O produto final, considerando um profissional pronto para o trabalho, vai depender da genética, do treinamento e adequação do atleta e de um pouco de sorte”, completou.
No aspecto tático, Diogo Giacomini, técnico do Juvenil do Atlético Mineiro, falou sobre a importância de manter as categorias metodológicas para um aprimoramento satisfatório. Segundo o técnico, o processo de desenvolvimento passa por uma grande avaliação das capacidades em todos os aspectos. “A maturidade física, técnica, tática e mental de um jogador acontece por volta do 23 anos de idade”, afirmou. Diodo disse também que dar continuidade aos treinamentos das categorias de base é fundamental para manter o atleta em boas condições de trabalho.

PC Vasconcelos: "Declaração de Sérgio Cabral sobre fim da Copa no Rio deve ser desconsiderada"

O jornalista Paulo César Vasconcelos, chefe de redação do canal SporTV, foi uma das principais atrações da primeira manhã do 36º Congresso Brasileiro de Cronistas Esportivos.


PC Vasconcelos é cercado após palestra. Foto: Túlio Melo / NUCOM FESBH

Após participar do painel sobre cobertura jornalística, onde falou sobre a nova realidade do jornalismo esportivo, PC fez um rápido comentário sobre uma recente declaração do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho. Na última semana, o governante afirmou que a redistribuição dos royalties do pré-sal, aprovada pela Câmara Federal no dia 10 de março, inviabilizaria a participação do estado na Copa do Mundo de 2014 e a organização dos Jogos Olímpicos de2016.

“Me pareceu um certo exagero. Foi uma declaração dada com uma taxa emocional muito elevada. Quando a taxa emocional baixar e se olhar a questão de uma forma mais pragmática, aí sim você pode começar a refletir sobre as declarações”, disse o jornalista.

Natural do Rio de Janeiro, PC se mostrou mais preocupado com todos os desdobramentos do caso que com a simples questão esportiva. “É algo mais amplo, que não pode ser analisado apenas sob o prisma do esporte. É como essa decisão vai afetar a vida do estado do Rio de Janeiro. O evento esportivo está inserido nisso aí. Por hora as declarações contam com um emocional muito exacerbado. Eu prefiro esperar um pouco mais para ver, no desdobramento, o que vai acontecer”.

Vital Battaglia comenta a relação da imprensa com a seleção brasileira ao longo da história

Participante do painel sobre cobertura jornalística, que aconteceu no final da manhã desta quinta-feira no auditório da Faculdade Estácio de Sá, o jornalista Vital Bataglia comentou a complicada relação entre a imprensa esportiva e a seleção brasileira de futebol nos últimos 40 anos.

Vital Bataglia. Foto: Túlio Melo / NUCOM FESBH
“Em 1970 houve uma ruptura entre a imprensa e a seleção brasileira, então comandada por João Saldanha. Certa vez chegaram a suspeitar que um repórter roubara um relógio do Jairzinho. A chegada do Cláudio Coutinho, um militar, que nunca havia chutado uma bola,piorou ainda mais a situação”, disse Bataglia, que foi assessor de imprensa do técnico Paulo Roberto Falcão em sua passagem no comando do time brasileiro, no início da década de 90.

De acordo com Bataglia, somente com a chegada de Telê Santana, no começo dos anos 80, pôs fim ao problema. “O Telê, grande mineiro de Itabirito, resgatou as raízes do futebol brasileiro. Isso fez com que a imprensa se reaproximasse da seleção”.

Alunos do 3º Período de Jornalimo da Estácio acompanham a palestra. Foto: Dany Starling
Bataglia aproveitou para comentar o atual comando da seleção brasileira. “Quem convidou o Dunga para ser técnico do Brasil sabia qual seria o estilo do time. Ninguém muda da noite para o dia. O Dunga de 2010 é o Parreira de 1994”.

Para o jornalista, não há mais como pensar em melhorar a relação da imprensa com a seleção até a Copa de2010, na África do Sul. Mas sim, focar na competição de 2014, que será disputada no Brasil. “É preciso unir todas as forças que trabalham em prol do futebol brasileiro. Resgatar ex-atletas, reunir médicos, fisiologistas, fisioterapeutas, pessoas envolvidas com marketing para, junto com a imprensa, darmos unidade ao futebol brasileiro”, encerrou.

Profissionais da imprensa terão que se adaptar à nova realidade do jornalismo esportivo

Durante o painel “Cobertura jornalística – Desafios e oportunidades”, realizado no auditório da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte, o chefe de redação do canal SporTV, Paulo César Vasconcelos, destacou a necessidade de mudança no fazer jornalístico na área esportiva. Isso porque, diante das modificações nas administrações dos clubes e da Copa de Mundo de 2014, será preciso "que o jornalista seja criativo, inove nos assuntos abordados e, principalmente, ofereça novos enfoques aos fatos do mundo do futebol".

Para Paulo César Vasconcelos, esses desafios afetarão de forma positiva a imprensa esportiva. Ele afirma que as diversas limitações, como treinamentos com portões fechados, exigirão cada vez mais do jornalista a capacidade de “pensar e criar”. O chefe de redação acredita também que a figura do pauteiro será mais valorizada nas redações, uma vez que as coberturas “a varejo”, que apenas divulgam declarações, tendem a perder espaço. “Será preciso pensar nas outras histórias”, diz Paulo César Vasconcelos.



Painel discute futuro do jornalismo esportivo. Foto: Dayana Barboza


O futuro profissional dos jornalistas que cobrem a área esportiva também foi abordado pelo jornalista e bacharel em Direito Vital Battaglia. Ele lembrou que, a partir do momento em que o contato direto com jogadores e dirigentes for cada vez mais restrito, as notícias factuais perderão espaço para a análise e a opinião. Daí a importância da formação profissional: “Para sustentar 12 horas de programação esportiva, como acontece nos canais especializados, será preciso um profissional com conhecimento da história do esporte e vivência”, conclui.

Painel sobre cobertura jornalística agita o auditório da Estácio de Sá

O primeiro painel realizado no auditório da Faculdade Estácio de Sá foi o mais movimentado até então no 36º Congresso Brasileiro de Cronistas Esportivos, promovido pela AMCE. Com a presença do presidente da entidade, Carlos Cruz, como mediador, a mesa foi formada pelo bacharel em Direito e jornalista Vital Bataglia e pelo chefe de redação do canal SporTV, Paulo César Vasconcelos.

Vital Bataglia, Carlos Cruz e Paulo César Vasconcelos. Foto: Dany Starling
Antes de dar a palavra aos convidados, Carlos Cruz falou da importância do congresso como forma de inteirar todos os profissionais presentes com as novidades do segmento. Ressaltou que a troca de experiências sempre será responsável por garantir aos profissionais mais espaço no mercado de trabalho.

Dentre os diversos assuntos abordados, os que mais suscitaram a participação da platéia foram a desgastada relação entre a imprensa e a seleção brasileira e a nova realidade do jornalismo esportivo. Temas como a diferença de cobertura esportiva praticada nos estados do Sudeste e Nordeste, obrigatoriedade do diploma de jornalismo para o exercício da profissão e a ética no jornalismo voltada para o esporte também motivaram diversas intervenções dos jornalistas presentes.

Palestrantes acompanham questão levantada por membro da platéia. Foto: Túlio Melo / NUCOM FESBH

Credenciamento é tema de encontro de diretores e delegados

O 36º Congresso Brasileiro de Cronistas Esportivos / Fórum dos Esportes de Minas teve início, na manhã de quinta-feira, com a 1ª Sessão Plenária do evento, reunindo diretores e delegados da Associação Brasileira de Cronistas Esportivos (Abrace), no qual foram debatidos assuntos administrativos da entidade. Em seguida, os participantes abordaram problemas que têm sido registrados nos processos de credenciamento da imprensa para cobrir os jogos da Seleção Brasileira.

O presidente da Abrace, Aderson Maia Nogueira, disse que as dificuldades nesses credenciamentos fizeram com que a diretoria da entidade reivindicasse, no Congresso Nacional, a aprovação de uma lei que permita identificar com precisão o profissional da crônica esportiva a partir da carteira da entidade. “Precisamos de leis federais que garantam à Abrace essa prerrogativa, o que vai beneficiar a muito nossos associados”, conta o presidente.

A Abrace e as associações filiadas têm o objetivo de definir quem trabalha no setor esportivo de cada veículo de comunicação, seja ele qual for – rádio, televisão, revista, etc.

Ouça um trecho da entrevista do presidente da ABRACE, Aderson Maia Nogueira:

Categorias de base são tema de discussão no Congresso da AMCE

Um dos assuntos mais importantes que serão discutidos no 36º Congresso Brasileiro de Cronistas Esportivos é o desenvolvimento de jovens atletas e a importância das categorias de base no futebol.

O painel sobre o tema está sendo realizado neste momento no auditório do Clube dos Oficiais da Polícia Militar. Chaffith Felipe, idealizador da Taça BH de Futebol Júnior, destacou o trabalho de base realizado pelos principais clubes mineiros, como Atlético, América e Cruzeiro. “Temos em Minas Gerais um dos melhores trabalhos de base do Brasil. Nossos clubes estão de parabéns”, disse. O dirigente ressaltou, porém, a importância de um número maior de competições, principalmente nas categorias infantil e juvenil. “Aprendemos muito com a Taça BH, mas faltam campeonatos, até para promover um maior intercâmbio entre os clubes, o que é de suma importância”.

Convidado especial para o painel, Ênio Farias, professor da UFRJ, será responsável por falar sobre a Lei Pelé, que regula os contratos de jovens atletas no Brasil e foi responsável por extinguir a antiga Lei do Passe. Farias já trabalhou em diversos clubes do Rio de Janeiro, como Flamengo e Fluminense, e teve passagem pela CBF.

Também participam da mesa Diogo Giacomini, técnico da equipe juvenil do Atlético, e Eduardo Pimenta, coordenador de auto-rendimento e captação do Cruzeiro.

Começam as atividades do primeiro dia do Congresso da AMCE

A programação do primeiro dia do 36º Congresso Brasileiro de Cronistas Esportivos teve início por volta das 9h30 desta quinta-feira, no auditório da Faculdade Estácio de Sá (FES-BH), campus Prado, com a 1ª Plenária de diretores e delegados da Associação Brasileira de Cronistas Esportivos (Abrace).

Daqui a pouco, no auditório do Clube dos Oficiais da PMMG, a poucos metros da faculdade, tem início o painel "Categorias de base", que discutirá o presente e o futuro na formação de atletas brasileiros.

Na FES-BH, às 11h, logo que terminar a plenária dos diretores e delegados da Abrace, será realizado um dos paineis mais aguardados do evento: "Cobertura Jornalística - Desafios e oportunidades", com a participação, entre outros convidados, do narrador esportivo da Rádio Globo do Rio de Janeiro Edson Mauro e do bacharel em direito e jornalista Vital Battaglia.

Cobertura jornalística e categorias de base são os destaques na primeira manhã do Congresso da AMCE

Na manhã desta quinta-feira terão início os primeiros painéis e palestras do 36º Congresso Brasileiro de Jornalistas Esportivos.

A rodada inaugural de debates será sobre o tema Categorias de Base. A partir das 10h, no auditório do Clube dos Oficiais da Polícia Militar, dirigentes esportivos e especialistas no assunto conversarão sobre a excelência no desenvolvimento de jovens talentos no futebol, analisando o presente e o futuro na formação de atletas.

Com mediação do jornalista Cláudio Gomes, da Rede Minas de Televisão, são aguardadas as presenças dos dirigentes André Figueiredo, gerente-geral das categorias de base do Atlético; Antônio Moisés, que ocupa o mesmo cargo no América; Alexandre Barroso, diretor das categorias de base do Cruzeiro; Chafith Felipe, criador da Taça BH de Futebol Júnior; e o professor Ênio Farias, do Rio de Janeiro.

Na faculdade Estácio de Sá, a partir das 11h, a conversa girará sobre os desafios e oportunidades na cobertura jornalística. O convidado especial para este painel é o assessor de imprensa da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Rodrigo Paiva. Luiz Carlos Bernardes, da TV Band Minas, será o mediador do painel, que contará com a participação de outros jornalistas, cujos nomes ainda não foram confirmados pela organização do evento.

Siga o Congresso da AMCE no www.twitter.com/congressoamce

quarta-feira, 17 de março de 2010

Congresso da AMCE promete bons frutos

A julgar pela expectativa dos participantes do 36º Congresso Brasileiro de Cronistas Esportivos, o evento será um sucesso. A diversidade dos assuntos a serem discutidos e as personalidades convidadas agradaram em cheio. Essa impressão pareceu consenso entre os espectadores da cerimônia de abertura do encontro, quarta-feira à noite, no Clube dos Oficiais da PMMG.

Para a jornalista Sônia Mineiro, a expectativa em relação ao evento é grande. Segundo a ela, o congresso é uma ótima oportunidade para que os cronistas discutam temas pertinentes à rotina de trabalho e ao “mundo do futebol”. Destaques mesmo, segundo Sônia, serão os debates entre os presidentes do Atlético e do Cruzeiro e entre os técnicos Adilson Batista (Cruzeiro) e Wanderley Luxemburgo (Galo). “Mal posso esperar para assistir a esses encontros”, afirma a jornalista. Segundo o repórter da Rádio Itatiaia Álvaro Damião, o evento é de grande importância para Belo Horizonte, por mostrar o nível de organização da cidade às vésperas da copa de 2014.


Carlos Cruz sendo entrevistado durante a abertura do Congresso. Foto: Marco Antônio Ferraz / NUCOM FESBH

Já para o presidente da AMCE, Carlos Cruz, a expectativa em relação ao evento é a de mostrar que Minas Gerais sempre foi um pólo de grandes profissionais da crônica esportiva. Segundo o presidente, o último congresso realizado em Minas foi há 10 anos e por este motivo a AMCE buscou trazer o evento para BH, com a intenção de ser a “cereja do bolo” na comemoração dos 70 anos da Associação Mineira de Cronistas esportivos.

Já segundo o ex-presidente da Abrace, Paulo Roberto Pereira, eventos como o 36º encontro de cronista deveriam acontecer com mais regularidade e em vários pontos do país. “Discussões relativas ao esporte sempre são bem-vindas”, afirma Paulo Roberto. O ex-presidente da Abrace demonstrou bastante empolgação com o evento e com os possíveis resultados que surgirão da iniciativa. “Há um bom tempo não vejo um congresso com tantos temas bons e diversificados com este”, exclama Paulo Roberto Pereira.

Ouça abaixo trecho de entrevista do presidente da Associação Mineira de Cronistas Esportivos, Carlos Cruz, sobre o congresso. A produção é do aluno Marco Antônio Ferraz:


Com foco na Copa 2014, feira expõe produtos esportivos

Paralelamente ao 36º Congresso Brasileiro de Cronistas Esportivos, 22 estandes foram montados na Feira de Exposição Nacional de Produtos e Serviços, no Clube dos Oficiais da PMMG, oferecendo oportunidades para profissionais de imprensa, para a divulgação de livros sobre cobertura esportiva e para clubes de futebol e suas empresas parceiras apresentarem suas novas linhas de material.

Segundo or organizadores, a feira também tem por objetivo mostrar tudo o que Minas Gerais tem de oferecer para sediar jogos da Copa do Mundo.

Paula Baião, que participou na organização do congresso e da feira, dá mais informações, abaixo:


Cercado de expectativas, Congresso da AMCE tem início em Belo Horizonte

Jornalistas esportivos costumam vestir-se de modo despojado. Hoje, no entanto, ternos, gravatas, vestidos e sapatos de salto substituíram os jeans, as camisas pólo, os tênis e as sandálias femininas. Tudo para prestigiar o 36º Congresso Brasileiro dos Cronistas Esportivos, que teve sua abertura oficial nesta noite, no Clube dos Oficiais de Belo Horizonte.

Nem as ausências das principais autoridades convidadas, com destaque para o ministro do Esporte, Orlando Silva, diminuíram a expectativa de todos os presentes. Jornalistas novatos e veteranos, estudantes e atletas encheram o auditório para ouvir com atenção os discursos que abriram a solenidade.


Abertura do 36º Congresso Brasileiro de Cronistas Esportivos
Enviado por danystarling. - Ver mais videos da vida universitária

Coube a Aderson Maia Nogueira, presidente da Abrace (Associação Brasileira de Cronistas Esportivos), a fala que deu início aos trabalhos. O dirigente ressaltou a importância da crônica esportiva para a liberdade de imprensa e a felicidade de estar de volta a Belo Horizonte, que há dez anos não era escolhida para abrigar o evento máximo da entidade.

A organização do congresso coube à AMCE (Associação Mineira de Cronistas Esportivos), que no ano passado completou 70 anos de idade, fato que foi lembrado por seu presidente, Carlos Cruz. Bastante emocionado, o jornalista agradeceu a presença de todos e comentou sobre os temas que serão debatidos durante o congresso, como a cobertura da Copa do Mundo, categorias de base no futebol, esporte olímpico, etc.


Carlos Cruz, da AMCE, entrega placa ao presidente da Abrace, Aderson Maia. Foto: Marco Antônio Ferraz / NUCOM FESBH

Representando o governador de Minas, Aécio Neves, o secretário estadual de Esportes, Alberto Rodrigues, enfatizou a qualidade da crônica esportiva mineira, uma das mais diversificadas do país, bem como a importância de Minas Gerais no desenvolvimento do esporte brasileiro.

Completaram a mesa Érico Ribeiro, diretor da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte, e o presidente do Clube dos Oficiais, Cel. Edvaldo Piccinini Teixeira. Todos receberam da AMCE uma placa comemorativa do congresso, que terá prosseguimento amanhã, às 10 horas, com o painel Categorias de Base.